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A mostrar mensagens de dezembro, 2004

Uma noite!

Estava aqui a pensar o porquê de tanta azáfama, numa noite como todas as outras, que apenas faz mudar o último número do ano do nosso calendário... Se formos ver, dormimos da mesma maneira e acordamos, exactamente da mesma maneira, ou seja, com uma vontade abismal, de continuar a dormir. Tudo isto, mais parece uma forma dissimulada, para as pessoas comprarem roupas com lantejoulas e vestirem-se como as testemunhas de jeová se vestem, todos os Domingos. Mais uma noite de copos, de excentricidades, de loucuras, de desgostos, de violações de privacidade e de mentalidade, de barulho, de panelas e tachos...enfim, só mais uma noite! Já a passei a rir, a dormir, a dançar, a apanhar ar, a vomitar, a bater tampas de tachos, a partir a loiça, a gritar, a cantar, a comer, a ouvir música, a ver fogo de artifício, normalmente e quase sempre, a fazer contagem decrescente. Engraçado nisto tudo, é que tenho dias assim, todo o ano e nalgumas noites, tenho mesmo vontade de fazer contagem decrescen

"Ó filha, não podes cantar um fadinho?"

Este Natal, tinha tudo para ser igual a tantos outros, ou seja, um tédio. Não foi igual, nem sequer parecido e graças ao meu primo, que ocasionalmente, tem uns rasgos de genialidade, que muitos na família desconhecem. Estávamos a caminho da casa da minha tia, quando a minha mãe disse, que ía levar os DVD's de música que lhe tinham oferecido, para vermos e ouvirmos, todos juntinhos, tipo ovelhinhas, na sala da lareira. A minha irmã, prontamente, deixou escapar um sorriso e o segredo bem guardado, de um especial divertimento, que o meu primo tinha preparado. Perguntei-lhe insistentemente o que era, mas a sua fidelidade para com o meu primo, chegava a ser tocante. Bem, resta-me esperar para ver. Estava tudo combinado, entre eles, para depois do almoço. Depois do almoço, após uma viagem ao quarto do meu primo, onde ele preparava cuidadosamente a surpresa, acabou por me dizer do que se tratava. Estava a ter alguns probleminhas, visto que o computador estava a dar alguns erros, m

P.S. - Post Sério!

Um post sério, para variar. Não sei se vou conseguir... Vou contar até 1600, respirar fundo e aquecer as mãos. Isto pode parecer um pouco foleiro da minha parte, mas apesar da tradição já não ser o que era, parece-me que hoje, terá mesmo de ser e como tal, cá vai: (Todos em coro) A todos um bom Nataaaaaaaal! (x2) Desejo um Bom Natal para todos vóóós! (x2) Queria tanto dizer uma piadinha, mas prometi-me que não o faria... Não hoje! A todos um grande, rechonchudo, vestido de vermelho, de barbas brancas e de faces rosadas, Natal. A todos vocês, FILHOS DE UM GRANDESSÍSSIMO...PAI NATAL! ; ) Beijo da vossa amiga...

Ó Flôr...

Estava a pensar, como é curioso, quando alguém faz um disparate, uma palhaçada ou uma imitação de um movimento, do tipo Bruce Lee e aparece sempre um caramelo, que diz: - Deves andar a ver muitos filmes! A vontade que dá é responder-lhe à letra: - Oh meu grande pacóvio, para falar a verdade, ando a ver tantos filmes, que até estou com alucinações e estou agora mesmo perante uma, saída de um filme de terror, daqueles que até dá dó ver. Depois desta bomba, perdiam logo a piadinha toda e para a próxima, pensariam 2 vezes antes de virem com a pedalada toda. Se querem viver deste tipo de humor foleiro e antiquado, tentem entrar para o elenco dos Malucos do Riso, ou de qualquer um dos outros programinhas infelizes, distribuídos pelos canais generalistas. Estes tipos, que compram os livros de bolso, das piadas mais secas de todos os tempos e as contam, como se fosse possível morrer a rir, com aquelas palavras insípidas e com aquela falta de graça, só podem ser justamente igualados, com

A crise de identidade, de que vos falei! Poor Santa!

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Crise de i(dent)idade

Hoje de manhã, bem cedinho, olhei pela janela e vi-o. Juro que o vi! Ele, o Rudolfo e mais uns da láia do *Ru*, a passearem-se, como se não houvesse mais nada para fazer...como se não houvesse amanhã! Ele vinha de vermelho (a côr do engate, lá dizia um professor que tive na universidade) sempre pronto para a festa, mas mais parecia um rockeiro de meia-idade, com uma grave crise de identidade. Abri a janela e chamei-o. - Desculpa, mas já te viste ao espelho hoje? - Oh, Oh, Oh minha querida, claro que sim! - O que se passa? Estás com soluços? Queres que te dê uma palmadinha nas costas? - Oh, Oh, Oh, nada disso. - Bem, já vi que não dá para falar contigo. Para além de estares ridículo nesse fatinho, estás para lá de irritante. Fechei a janela, porque já não aguentava mais. A minha paciência...Ai, a minha paciência! Quando estou a virar as costas, aquela criatura bate no vidro. Vou abrir a janela e saber o que quer. - Oh, Oh, Oh, por teres sido tão simpática comigo, neste Natal

O nascimento do (meu) universo.

O meu blog... Nasce hoje e espero que viva, de boa saúde, durante muito tempo. Acho que é o momento certo de ter um sítio meu, mas que posso partilhar com muitos... Com todos aqueles que queiram *ler*, o que por aqui se irá passar ou escrever. Sempre gostei de desenhar (desde pequenina) e sempre achei que a escrita era um dom, que só a minha irmã tinha, mas aos poucos e com o passar dos anos, acabei por perceber que também o tinha e este, foi crescendo em mim como uma paixão avassaladora, mas ao mesmo tempo, calma, como um final de uma tarde de Verão. Escrever, é para mim uma paixão e foi também uma revelação, quando me apercebi, que aquilo que escrevo, desperta nas outras pessoas, mais do que fadiga visual, indigestão ou insónias. É mais um despertar de sentimentos e reacções. Não posso deixar passar em branco, o facto de ter conseguido constatar este facto, graças à participação activa, num site de jovens, ao qual me mostrei extremamente reticente em sequer inscrever-me no mesm