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A mostrar mensagens de janeiro, 2007

PEACE - That great feeling

Alguma vez chegaram a um momento da vossa Vida, em que sentem uma Paz infindável? Não aquela Paz, que se deve sentir, quando se ganha o Euromilhões, ou quando se consegue “aquele” emprego... quando se compra a pronto uma casa com vista para o mar, ou um carro topo de gama, nada disso. Há uns tempos para cá, tenho sentido uma Paz inexplicável, ou talvez tenha uma explicação... Não ganhei o Euromilhões, apesar de ter jogado durante algumas semanas, sem que me saísse o que quer que fosse e o meu emprego não é o melhor dos empregos, apesar de ser estável e de me ir proporcionando alguns bons momentos na Vida. Não comprei uma casa com vista para o mar, apesar disso fazer parte dos meus planos, para um futuro próximo e o carro topo de gama, também é um projecto adiado, devido à impossibilidade monetária. Esta Paz... uma tranquilidade que bate a do Paulo Bento (treinador do SCP) em todos os sentidos. É um sentimento tão saboroso, que não me recordo de o ter sentido antes. Uma calma transcende

Tormento

Queria ter no coração, a paz e serenidade, para seguir em frente, sem para trás olhar; mas sempre que olho para trás lá estás tu... o meu tormento. Tudo se resume a um momento e o nosso ficou cravado no tempo... Num tempo passado, sempre tão presente. Tão perto estou, da imensa felicidade, mas sempre que me aproximo demais, lembro-me de ti... que desalento. Quero esquecer de vez, tudo aquilo que não consigo e jaz na memória traiçoeira, o sorriso que me almadiçoa. Um olhar que tantas vezes, me penetrou o coração, troça do sentimento, que eu, ébria de amor, não concedo a mais ninguém. Escrito em meados de 2006

Histórias de uma escritora

I parte - "Caminhava apressada" Caminhava apressada pelas ruas movimentadas da cidade, quando de repente tropeço em algo e desamparada, num instante, fico estendida no chão, molhado e frio. Os meus joelhos cederam e a gravidade, é francamente, fascinante. Pelo chão, encontravam-se espalhados, uma série de objectos que, prontamente saltaram da mala e mais de duas centenas de folhas, do livro que acabei de escrever. Ia à editora entrega-lo, depois de os ter feito esperar um bocadinho mais do que queriam. A dez minutos da hora combinada, fiquei estendida no chão, dorida da queda e revoltada com a vida, enquanto observava as folhas que compunham a minha história a esvoaçarem sem direcção, numa cruel dança. No meu olhar espelha-se o desalento e a inconformidade do que se tinha passado, nos pequenos instantes antes deste raciocínio. Procuro o telemóvel no meio da confusão em que se tinham transformado as minhas coisas e não o encontro. Queria avisar o Gustavo (o meu editor), do que