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A mostrar mensagens de julho, 2009

Oh si

Era um final de tarde de Primavera, quando Juan pôs os olhos em Margarette e nunca mais quis outra coisa. Estavam ambos sós, sentados numa mesa de café, quando Juan de olhar latino e atrevido, reparou numa ruiva de cabelo encaracolado e tez muito branca. Margarette bebia um chá, empinando o dedo mindinho e fugia dos olhares alheios, com a sua timidez. Juan levantou-se da sua mesa, ajeitou a gola da camisa, agarrou nas cigarrilhas e avançou com o seu charme até à mesa de Margarette, perguntado: - Como te llamas? Margarette olhou Juan e timidamente respondeu: - Margarette! Juan puxa de uma cadeira e senta-se. - Habla Francês e tueca piano? - Non, sou escriturária!... e jogo Macramet nas horas vagas. – sorriu. - Muy bien! Me gusta mujeres que gustan de juegos. E que mas? - Gosto de passeios na praia e de filmes independentes, de produtores nepaleses, com elenco suomi…. Adoro comida do Myanmar e sou fã do Glorioso. - Oh si! A mi me gusta Barcelona e Steven Seagal. A conversa continuou

O Adeus de Tatiana!

Deitada na minha cama, olho o tecto na ânsia de lá encontrar as respostas às minhas tormentas. Viro e reviro-me, mas não consigo iluminar a mente. Está demasiado difícil! Levanto-me. Visto-me. Preciso de sair de casa urgentemente. Agarro no telemóvel, na mala, na chave do carro e na chave de casa e fecho a porta como se fugisse. Deixo-te para trás. Tento esquecer a insanidade que invadiu a minha Vida, nos últimos tempos. Quero ser forte! Entro no carro. A música berra-me aos ouvidos, graças a umas valentes guitarradas e a uma bateria potente. Quero desaparecer. Evaporar-me. Teletransportar-me para outro sítio, noutra dimensão ou galáxia. Estou tão zangada! Tão destroçada!... Tão frágil... Mal consigo conduzir, com as lágrimas que me invadem, num choro compulsivo. Queria, por uma vez na Vida... não sentir! Não sentir o coração bater-me dentro do peito como se quisesse sair. Como se também ele, não estivesse bem comigo. Pára! Parei o carro no meio da estrada! Não aguento mais. Sinto-m

De que és feito?

Queria achar em mim a força, A força que me arrancaram, De dentro para fora! Achar o sentimento indestrutível, Que destruíram com uma arma de baixo calibre... Deram-me uma dentada a sangue frio. Fincaram-me os dentes e arrancaram-me o núcleo, A minha razão, o meu porto de abrigo. O discernimento mantenho-o, Para continuar com os pés no chão e Seguir em frente com mais uma batalha, Sozinha e de mente incansável, Sigo em frente em direcção a algo... Indefinido e momentaneamente sem sentido, O Futuro, revelar-se-à perante os meus olhos, Traídos por uma imagem falsa de felicidade. Vou esperar a minha oportunidade, Quando descobrir onde pertenço, Porque a minha escolha na verdade, Tem sempre um sabor amargo e denso. De que és feito tu Amor, De que és feito? Duma densa névoa fria e impenetrável? Incapaz de gritar sentimentos ao Mundo? Cruel e sem palavras, sem gestos de ternura? És feito de cinza, pó de escárnio! És feito de incerteza e insegurança! És feito de nada, Pequen