Gostaria de voltar atrás no tempo, mas como não posso, deixem-me agradecer-vos ! Dei por mim a pensar (acontece-me muitas vezes, pela manhã ou quando deito a cabeça na almofada para dormir) que quando somos novos, percebemos muito de pouca coisa . O que é que eu quero dizer com isto? Somos miúdos. Achamos que sabemos tudo, mas o que é certo é que a vida é um mistério para nós. Sabemos de brincadeira, das lições nº 100, que o Nelson é o melhor a jogar à bola e quem me dera que ele um dia queira namorar comigo, que o João e a Liliana fumam às escondidas atrás do pavilhão e que Deus me livre das aulas de religião e moral, mas da vida… não sabemos nada! E é no meio deste revival de que me dei conta, de como somos ingratos, ainda que de forma inconsciente, porque ninguém nos ajuda com a falta de noção. Agora, adulta e mais consciente da vida, olho para trás e entendo tantas coisas que não entendia e que nem pensava nelas . Basicamente, percebo agora os sacrifícios dos meus pais, aos vários
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Em busca do Blixtrombil Malifluous, o Papa-Formigas Vegan
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Moon*
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Be m-vindos, leitores curiosos e exploradores da imaginação , a um espaço online onde a magia se entrelaça com a realidade, e as palavras ganham vida para contar histórias emocionantes. Neste recanto virtual, convido-vos todos a embarcar numa jornada única e encantadora, enquanto desvendamos o misterioso mundo de Blixtrombil Malifluous , um jovem papa-formigas com uma história cativante e lições que ecoam através do tempo. À medida que as páginas deste blog se desenrolam, revelaremos a jornada extraordinária de Blixtrombil, um papa-formigas de apenas 10 anos, que habita num formigueiro pitoresco, aninhado no coração de uma floresta majestosa. No entanto, não nos apressaremos em revelar detalhes sobre as suas aventuras imediatas; permita-nos transportá-lo primeiro para o contexto fascinante deste pequeno e intrigante herói. Blixtrombil Malifluous é um papa-formigas que se destaca entre os seus pares, não apenas por ser um nome difícil de esquecer, mas também por uma peculiaridade en
X - Acto
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Fecho os olhos por um segundo, Como se vivesse num sonho. Sinto a tua pele colada na minha, A tua respiração junto ao ouvido, O ritmo do teu corpo a 3 tempos. Damos a volta ao Mundo, em breves e intensos momentos. Chegamos ao destino sem pedir licença, Sem fazer promessas e sem amanhã. Não temos uma canção, Não temos uma foto, Não temos um aniversário, Não temos uma intenção, Não temos um inventário. Tenho-te a ti e tu a mim. A meio da noite, quando o frio aperta, Quando a saudade desperta, somos Dois polos magnéticos que se atraem, E no fim da noite, quando o calor dissipa, Somos dois estranhos que divergem.
Medo da felicidade (Dia 3 - A reviravolta)
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Dia 3 Hoje é o dia D! Estou nervosa, ansiosa, preocupada. É um misto de sentimentos tão grande que, nem sei ao certo, o que vai cá dentro. Ontem, antes de vir para casa, ainda fui ter com o Jim. Precisava de orientação e de alguém que me chame à razão, principalmente nestas situações, em que não consigo ser racional. É um facto que, não consigo desligar-me do passado, mesmo que tenha consciência que alguma coisa mudou dentro de mim nos últimos três meses. Tenho de me mentalizar que nem todos os homens são como o Jake e é neste exercício mental que tenho falhado redondamente. Resta-me ter esperança que o Steve me ajude a esquecer o mal do passado. Pensando noutras coisas… Vou ter de aproveitar a minha hora de almoço para fazer umas compras e quando sair do trabalho, tenho de ir a voar até casa, para ter tempo de preparar tudo. Oito horas depois. Saio a correr do trabalho, meto-me no carro e acelero até casa. Ao chegar a casa, preparo o jantar e abro a garrafa de vinho para
Medo da felicidade (Dia 2)
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Dia 2 Ontem, depois do exorcismo, também conhecido por banho para os comuns mortais, tomei um calmante e fui dormir. Remédio santo. Dormi a noite toda. O despertador toca todos os dias às 7 da manhã e todos os dias, dou 20 voltas na cama antes de me levantar. Normalmente, é o Jeff Buckley que me tira da cama e hoje não foi exceção. Ao som da “Morning Theft”, levantei-me, ainda dormente do vinho e do desgosto. Vou ao roupeiro e tenho um vestidinho preto, bem descomprometido, descomplicado e é mesmo este que vou vestir hoje. Não me apetece perder muito tempo com isto. Um rímel e um batom suave. O cabelo vai apanhado. Agarro na mala, nas chaves do carro e nas chaves de casa e vamos embora. No elevador encontro a querida Sra. Petterson, sempre a cheirar intensamente a rosas e sempre sorridente. Levanto os óculos escuros e forço um sorriso, para não parecer mal educada. - Bom dia, minha querida. Como vai? - Estou bem Sra. Petterson e a Sra.? Como está a sua perna? Sente-se melhor
Medo da felicidade (Dia 1)
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Dia 1 Estava uma noite inquieta. A cidade estava toda iluminada e havia uma mistura de cheiros intensa no ar. Passei pelo café do costume, mas não te vi. Apenas um amontoado de pessoas e o Jim ao balcão. Pus a chave na fechadura, mas a porta não queria abrir. Assim que entrei em casa, posei a mala e os sacos das compras e fui apontar no calendário que tenho afixado no frigorífico que, tenho de mandar arranjar a fechadura rapidamente. Abri uma garrafa de vinho, enchi o copo e fui em direção ao sofá, enquanto ía largando os sapatos. Sentei-me e bebi. Olhei pela janela e a lua estava enorme. Que dia! No ano passado, por esta altura estava a fechar os maiores e melhores negócios para a empresa e este ano, sou chamada ao escritório da diretora, com um ultimato. Tenho 15 dias para fechar um negócio significativo ou o meu lugar fica disponível. Tocam à campainha. É o jantar. Domino’s pizza e a dieta vai pela pia abaixo. Amanhã tenho de ir ao ginásio. Já lá vai uma semana de procrasti
Teaser #1
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(...) O despertador toca todos os dias às 7 da manhã e todos os dias, dou 20 voltas na cama antes de me levantar. Normalmente, é o Jeff Buckley que me tira da cama e hoje não foi exceção. Ao som da “Morning Theft”, levantei-me, ainda dormente do vinho e do desgosto. Vou ao roupeiro e tenho um vestidinho preto, bem descomprometido, descomplicado e é mesmo este que vou vestir hoje. Não me apetece perder muito tempo com isto. Um rímel e um batom suave. O cabelo vai apanhado. Agarro na mala, nas chaves do carro e nas chaves de casa e vamos embora. (...)
Amigos
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Nem todos a quem chamamos amigos, o são na verdade. A Vida tem uma forma especial de nos ir revelando com quem, na verdade, podemos contar nos bons e nos maus momentos. Os amigos nem sempre precisam de estar presentes, mas sabemos que podemos contar com eles. Podem não saber de tudo ao pormenor, podem até pouco saber da razão, das tuas lágrimas ou dos teus sorrisos e ainda assim terão um sorriso ou uma lágrima para partilharem contigo. Os amigos agem como amigos! Preocupam-se naturalmente e quando tens um problema ou uma tristeza, proactivamente farão questão de saber que estás bem. É parecido com o instinto maternal. Com os alertas e preocupações, com os ralhetes… o instinto amigo. Um amigo pode ter a própria Vida virada do avesso, mas na hora em que precisares, estará presente com os melhores conselhos para tornar a tua Vida melhor. O verdadeiro amigo, mais do que caminhar lado a lado contigo na Vida, desafia-te. Quer-te ver no topo e sem uma pinga de inveja. Inveja é para
Re(soluções)
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Moon*
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Nada melhor do que começar um novo ano a escrever. Principalmente depois de quase 8 anos de interregno. Parece-me que passou quase uma vida e mais do que isso, parece-me que algo que era tão simples como acordar de manhã, se tornou mais difícil. Tenho as palavras encarceradas em mim! Está na altura de libertá-las e voltar ao ritmo. Para começar quero desejar-vos um incrível 2018. Sejam bem vindos ao meu blog que nasceu a 22 de dezembro de 2004 e esteve parado desde 2010, mas quer ganhar agora novo fôlego. Vamos falar das resoluções de ano novo. Todos os anos por volta desta altura, todos nós ou quase todos, temos sempre resoluções para o novo ano que se inicia, mas na realidade, são poucos os que realmente as coloca em prática ou pelo menos não as vai alterando ao longo dos meses do ano. Basicamente, todos querem ficar "fit", gastam fortunas em ginásio e nunca lá vão. Acabam por cancelar a inscrição passados alguns anos, porque estão sempre na esperança
Madeira - A catástrofe de Fevereiro de 2010
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O cenário no arquipélago da Madeira é devastador e esta notícia, que invadiu as nossas casas ontem de manhã deixou-me colada ao sofá, incrédula com as imagens que íam mostrando na televisão. É impressionante a fúria com que as águas desceram a montanha e levaram tudo à frente... casas, carros, pessoas... um mar de destruição aterrador. Comparado com isto, os nossos problemas ficam tão minúsculos que só conseguem voltar a atingir outra dimensão quando os vemos ao microscópio. Falamos de vidas inteiras, de trabalho, de amor, de dedicação e luta, completamente destruidas por algumas horas de chuva intensa. Pensem nisto. Pensem como tudo o que andamos aqui a construir uma vida inteira, pode de um momento para o outro ser-nos tirado, por um tsunami, umas horas de chuva, um terramoto. Os nossos pilares são frágeis e continuarão ser tão frágeis quanto a Natureza quiser, porque é ela quem reina este planeta que habitamos e nós estamos constantemente a esquecer-nos dela e a desres