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A mostrar mensagens de junho, 2005

Lição para os (h)omens - Nº1

Intriga-me... sinceramente que me intrigam, os homens... Não sei bem porquê!? Existe algo que me intriga particularmente...aqueles homens, que lutam uma luta incansável, para conseguirem aquilo que mais querem (e querem sempre mais) e depois, quando finalmente conseguem ganhar a batalha, tomam as coisas como garantidas e por aí ficam, a dormir à sombra da bananeira. Esquecem-se, portanto, que ganhar uma batalha não é o mesmo que ganhar a guerra e que essa está muito longe de estar ganha. Erro crasso, meus queridos!!! Hoje em dia, nada é garantido e não pensem que as mulheres são batalhas ganhas, ou podem apostar que perdem a Guerra! Todos sabemos, que “macho” (indivíduo do sexo masculino, que no fundo, no fundo, dúvida todos os dias da sua masculinidade) que é macho, tem de dar, aquele ar de despreocupado, despistado, desinteressado... pois é!!! Depois chorem, que nem umas “madalenas”. Concerteza que terão uma mulher a dizer-vos: “Não chora. AGUENTA!!!” Não percam o próximo episódio, p

Panquecas

Hoje acordei...para não variar e para não contrariar o Senhor (aquele-que-olha-por-todos-nós-pelo-olho-que-tudo-vê) e acordei, com uma vontade incrível de comer panquecas... Isso mesmo...panquecas! Depois, parei para pensar o porquê, deste meu desejo (não estou grávida, só gravemente alterada por um estado de alma sem explicação). Não me lembro de alguma vez ter comido panquecas, daí que questione este súbito desejo por algo que nunca comi... como por exemplo, uma virgem (a cereja no bolo de qualquer homem) ter desejo, por algo que não seja o simples “voyeurismo”, combinado com o nervosismo e a ansiedade, também sentida nos concertos das suas “boysband” favoritas, misturado com o histerismo e arranca-cabelos. Assim me dispersei do meu desejo inicial...as panquecas, esse desconhecido maravilhoso, que cada vez ficava mais distante e enevoado, porque mais um desvio de desejos, significava chegar atrasada ao trabalho. Que desculpa arranjaria eu para esse atraso? Concerteza nenhuma e acabav

Cada Lua, cada lunático!

Finalmente... sentei-me! Hoje o dia não foi fácil... Passei o dia a ouvir - "Ó Traquinas, acordaste com o cú virado pá Lua???" Dai aquela bela frase, o sorriso da lua, mas porque será? Ainda ontem pensava eu que a corrida do dia anterior, era uma corrida medonha, cheia de graça e agua benta. A verdade é que não estava virada para os sorrisos e todos me pareciam amarelos e cheios de cáries. Um enjoo de meia-noite e ainda não passavam das 4 da tarde. Essa era aquela hora, a hora que ninguém desconfia, ou será que desconfiam? Pode ser que sim. Por essa hora andava eu com um tubo na boca, ou seria um daqueles respiradores idiotas, que o tarzan usava quando se deslocava a Peniche? Desconfiavam mais, se fosse 4.30... a famosa hora Coca-cola Light, mas eu continuava com o tubo do Action Man... ou será do Tarzan... bem, não sei!? Não interessa... só fazia contas de cabeça. Mas de cabeça ouvi falar que só o Jardel, mas mesmo assim já ninguém tem aquelas palavras de outrora, ou seja, u

Segundos...(sonho)

Queria que sentisses a brisa da manhã...a mesma que me tocou o rosto há segundos atrás. Aquela que energicamente, levantou do chão a folha, que teimava em permanecer sozinha, no mesmo milésimo de segundo, em que os nossos olhares se cruzaram... se quebraram da monotonia do vazio e da solidão. No pequeno instante, em que do teu rosto nasceu um sorriso, uma brecha de felicidade, no meu nasceu a incerteza do teu gesto... a expressão curiosa de ser e de não saber o que fazer. Sente-se o perfume do mar, a pairar pelo ar e o calor do Sol a queimar a pele, cansada de esperar pela suavidade da chuva miudinha, das pequenas gotas que caíem do céu e que trazem com elas, o arco-íris... Senti o teu toque, no meu ombro, enquanto espreitava uma criança, na plenítude da sua inocência... no esplendor do seu riso. Sussurraste uma canção desconhecida, com uma melodia descontraída, enquanto das tuas costas surgiam umas enormes asas, de penas brancas, que te rasgaram a carne, sem pedir licença. Do teu rost