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A mostrar mensagens de setembro, 2006

O suícidio das palavras

O suícidio das palavras, quando por ti são proferidas, mais parecem estaladas, que provocam feridas. As mesmas palavras, que em tempos usaste... quando ainda tinhas asas, tempos em que me amaste. Choram todos sem fim... todos os verbos doces, que viviam em ti e em mim O vazio daquelas frases, que para trás ficaram, jazem somente os lilazes, daqueles que se amaram. Abres a boca na tentativa, que saiam mais do que sons e na hora da despedida, pões sal grosso na ferida, na desesperada tentativa, que caia em teus braços frios, outrora protectores e quentes. Estou cansada desses desvios, das tuas palavras eloquentes, dos pensamentos efervescentes, que gritas aos quatro ventos. O suicídio do nosso amor, foi mais do que um doce favor. Foi o sossego que me concederam, as eternas e sofridas palavras, que te disse finalmente... Num gesto de dor dormente, ficou para sempre, só e somente, a memória do que existiu! De tudo o que resta... Resta por fim, o suícidio... O suícidio das palavras! (Este f

Lua

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DSC00944 Originally uploaded by Moon* . O primeiro dia que te olhei... acho que não me lembro, quando foi, mas lembro-me do primeiro dia que te vi! E tu lembras-te???

Sagrada Família - Antoni Gaudi

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DSC00522 Originally uploaded by Moon* . Este foi um dos pontos altos da minha curta, mas excelente, estadia na magnífica cidade de Barcelona. Tive tanta sorte que neste dia não se pagava entrada para entrar na Sagrada Familia e com isto, devo ter, quase 100 fotos, só daqui. Já me doiam as pernas de tanto andar, para conhecer a cidade e os seus pontos mais importantes, mas não abdiquei desta visita. A noite ainda me reservou um jantar animado, cheio de portugueses, que se juntaram para ver o Portugal-Angola, no Europeu 2006. Ficam as saudades e a promessa de lá voltar... um dia destes!!!

AMOR (Perdido de...)

Julgava-o perdido... Talvez extinto... Apagado por um qualquer extintor barato. Preso em milhares de palavras, escritas em livros que ninguem lê e cartas bolorentas, guardadas em caixas, longe da lembrança e do coração. Por algumas vezes senti-o presente. Muitas vezes intensamente. Da maioria das vezes, com maior intensidade de dentro para fora e distribuí-o, como se não se esgotasse nunca, mesmo quando embatia directamente no escudo, que diante de mim se erguia. Julguei-o esquecido... enterrado... mastigado por uma boca dorida, das mordidas sem dó. Sem querer, encontrei-o... Novamente? Não sei! Simplesmente, encontrei-o. Inesperadamente. Surpreendentemente e com uma força de fora para dentro, que vai além da compreensão humana. Com uma pureza única e num estado inocente e despretencioso. Desmedido? Talvez, quem sabe?! A intensidade com que atinge o meu coração é inexplicável. Desta vez, sei que as palavras que escrevo, serão lidas e sentidas, pelo que são... na sua verdadeira essência

Nao sei nada do Futuro!...

Procuro um escape... Uma janela aberta... Alguém que me abra uma porta... Que esconda a surpresa, Da mudança e felicidade. Acelero o passo, apresso tudo... Irreflectidos momentos, que escondem incertezas. Não sei nada do futuro, se nem do presente sei! Do presente, quero apenas vivê-lo, sem reservas e medos. Sem rancores encontro, ocasionalmente, um passado recente. Abraço-o com carinho, porque mora no meu coração, em espaço reservado. Não sei nada do futuro e o presente é confuso... Uma confusão de emoções e sentimentos novos e antigos. Em ruínas, o meu coração, tenta uma reconstrução, mas chove lá fora. Não sei nada do futuro e o presente... nem sei... Tenho, por vezes, saudades do passado, que me é tão querido!

Vampire Love III

Uma amiga é a noite, que esconde a luz que me mata. Oiço os sussurros de todos... de todos os seres que habitam este planeta, até me levarem à loucura. Assola-me uma solidão interminável, desde o dia em que partiste, em busca da aventura. Apoderou-se de ti o medo, da minha hora chegar antes da tua e de morrer nos teus braços, sem um fio de sangue nas veias. O meu coração há muito que não pulsa, a não ser quando estás perto de mim. A pele pálida do teu rosto, ganhava côr quando te tocava e o teu corpo ganhava uma outra vida. Sem ti, os dias são insuportáveis e só me resta esperar pela morte... Mas morta já estou, por dentro. Sem sangue, sem o bater do coração, sem ti, meu amor... sem emoção. Não consigo tirar os olhos do chão, uma triste penitência, um jogo de paciência, neste Mundo que não é meu. Deixo o meu corpo cair no chão, pois sem forças me sinto... Até que senti o meu coração pulsar, com uma brutal intensidade... Eras tu que me estendias a mão, com doces e esperadas promessas, d

Party animal!!!

Está um dia lindo! Um tremendo céu azul e um calor abrasador. Convidaram-me para uma festa em casa de um amigo, que tem uma piscina fantástica e vão lá estar muitas pessoas que conheço. Vou tomar um banho e entretanto decido se vou ou não. Ando um pouco sem vontade para socializar, especialmente, quando envolve um grande aglomerado de pessoas, num dia de calor. Ando numa má fase... Tudo corre mal... o Amor, o trabalho, a Vida... é um cansaço! Não tenho paciência para a família, nem para os amigos. Optei por me refugiar em mim e poupar os outros da péssima companhia em que me tornei. O meu telemóvel tocou logo de manhã, com a voz do Francisco, do outro lado: - “Bom dia amigaaaaaaaaaaa! Bem disposta?” - “Bom dia Pakiko. Ainda estou a dormir. O que queres a estas horas?” - “Beeeemmmm... que disposição invejável. Desculpa acordar-te, mas como não respondes às minhas mensagens, resolvi ser mais agressivo e ligar-te.” - “Se me estás a ligar por causa da festa em tua casa, perdes o teu tempo.