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A mostrar mensagens de março, 2007

Canção de embalar (murmúrios)

Suspendo um suspiro, enquanto te oiço cantar, uma canção de embalar. Sustento o entusiasmo, como uma criança feliz. Crio um mundo de fantasia, tão único e tão nosso! Acredito que se desejar, se deixar avançar, possa transformar, a fantasia em realidade. A magia do teu olhar, o carinho do teu abraço... Sem fôlego fico, de tanto rir; de sentir a alegria transbordar. Sento-me no baloiço, e vais me empurrando, suavemente... Acendo a Lua para iluminar o teu rosto. Páras o baloiço... Apagas as estrelas para mais ninguém me ver, Abraças-me e dás-me um beijo doce. Esta noite, solto um suspiro, enquanto te oiço cantar, uma canção de embalar.

Carta para TI

Escrevo-te esta carta aqui, não porque não a possa escrever em papel, mas talvez por receio, que a tinta desapareça com o tempo, como tantas vezes aconteceu e que as minhas palavras desapareçam no tempo. Quando o sentimento que temos por alguém é gigante, as palavras e os silêncios que nos envolvem, tomam as mesmas proporções. São talvez proporções demasiado grandes e pesadas, para uma só pessoa e o tempo desgasta-nos, como as palavras escritas em papel. Entende que te quero. Quero-te bem. Quero-te para mim. Quero-te muito. A humanidade está repleta de questões e dúvidas, alguns receios. Também eu! Questiono tudo, com muita frequência, com medo de não errar muito, como errei no Passado e com esses erros ter sofrido, mais do que seria possível... achava eu. Sobrevivi a tão grande sofrimento e ganhei musculos, principalmente na cabeça e no coração... estão ambos mais fortes, mas ainda assim, sofrem, com pequenos “nadas” repletos de significado. Entende que te amo. Talvez não tenha sido d

AGRIDOCE

Conheço-te doce. Provo-te amargo. Sabor inconstante... Agridoce! Uns instantes mel, escondem o fel, que trazes nas palavras; ora de sussurros, pequenas brisas, que me espreitam os ouvidos; ora de gritos, pequenas facas, que me espetas no coração. Agridoce! Bebo o licor, para atenuar a dor, para disfarçar o sabor, o amargo que tens, que te corre nas veias. Agridoce! Quero-te sempre doce e a sós provar dele. Tão somente sós, quanto queiras, ainda que sempre rodeada de todos, tão só me possa sentir e a ti, amargo, te passa ao lado, o desejo profundo, tão puro e tão meu, de somente te provar, a ti, doce, que o teu sabor amargo, não tem espaço no meu paladar.

Sexta-feira

Hoje não me apetece escrever coisas especiais... estou cansada e é sexta-feira. À sexta-feira acordo irritada! Irrita-me o facto de ainda ter 8 horas de trabalho pela frente e de estar tão cansada, que so me apetecia continuar na cama. Irritam-me as pessoas, que não resolveram os assuntos durante a semana e esperam pela sexta para resolverem tudo... e mal... mal-humorados e mal-amados. Irritam-me os planos para as noites de sexta-feira, como se fosse obrigatório, depois de jantar, sair por aí à deriva, tentando chegar à manhã de Sábado em coma alcoólico, sem conhecer a pessoa com quem se acorda ou quiçá o país. Enfim... à sexta feira transformamo-nos em coisas. Usamos o nosso corpo como saco de pancada. Descarregamos nele todos os males da Vida, aqueles que nos acontecem durante a semana. Hoje é sexta-feira e neste momento, do meu corpo uso o essencial para escrever este texto. Divirtam-se!!!