AGRIDOCE
Conheço-te doce.
Provo-te amargo.
Sabor inconstante...
Agridoce!
Uns instantes mel,
escondem o fel,
que trazes nas palavras;
ora de sussurros,
pequenas brisas,
que me espreitam os ouvidos;
ora de gritos,
pequenas facas,
que me espetas no coração.
Agridoce!
Bebo o licor,
para atenuar a dor,
para disfarçar o sabor,
o amargo que tens,
que te corre nas veias.
Agridoce!
Quero-te sempre doce e
a sós provar dele.
Tão somente sós,
quanto queiras,
ainda que sempre rodeada de todos,
tão só me possa sentir e
a ti, amargo, te passa ao lado,
o desejo profundo,
tão puro e tão meu,
de somente te provar,
a ti, doce, que o teu sabor amargo,
não tem espaço no meu paladar.
Provo-te amargo.
Sabor inconstante...
Agridoce!
Uns instantes mel,
escondem o fel,
que trazes nas palavras;
ora de sussurros,
pequenas brisas,
que me espreitam os ouvidos;
ora de gritos,
pequenas facas,
que me espetas no coração.
Agridoce!
Bebo o licor,
para atenuar a dor,
para disfarçar o sabor,
o amargo que tens,
que te corre nas veias.
Agridoce!
Quero-te sempre doce e
a sós provar dele.
Tão somente sós,
quanto queiras,
ainda que sempre rodeada de todos,
tão só me possa sentir e
a ti, amargo, te passa ao lado,
o desejo profundo,
tão puro e tão meu,
de somente te provar,
a ti, doce, que o teu sabor amargo,
não tem espaço no meu paladar.
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