IN*Culto

Foi na passada sexta-feira, dia 15 de Fevereiro, que fui até ao Rossio, por volta das 19 horas, para um concerto que já aguardava há alguns anos. Na melhor companhia, a do meu amor, caminhámos até à rua do Coliseu dos Recreios, por volta das 19.20, a 10 minutos da abertura. As filas de pessoas para entrarem, eram intermináveis e perdiam-se de vista. Acabámos por entrar tranquilamente pela porta principal do Coliseu e conseguimos ficar entre os 100 primeiros. Os gritos histéricos das centenas de miúdas de tenra idade fizeram-se ouvir desde cedo, tendo ficado por diversas vezes com a sensação que iria ficar surda, de forma irreversível. Esse foi o único senão de todo o acontecimento. As portas abriram-se e foi um atropelo até à entrega dos bilhetes. Escusado será dizer que os lugares da frente estavam ocupados pelas jovens que aguardavam ansiosamente a entrada em palco do cantor/actor, para lhe poderem tirar as fotos, que irão dar origem aos posters para os seus quartos

A dois. A sós. Eu e tu... Não existimos, para além das 4 paredes. Na multidão, perco-me. Tu não me encontras, Mergulhas nas conversas de milhares, Na companhia do alheio, Porque parece que este corpo não tem espaço suficiente, Para albergar a tua sede de pessoas. Eu e tu... Não existimos, para além dos corações, Do meu e do teu, Porque a alma não se vê e o espelho não mente. Queria ter-te... A dois. A sós. Eu e tu... Para alem das 4 paredes e Para alem dos corações, Porque tu és a minha sede, Porque na noite mais escura vejo a tua alma, Porque tanto o meu corpo, como o meu coração, Podem ter pouco espaço, Mas é um espaço que partilho só contigo, Porque quero que para sempre, estejamos, A dois. A sós. Eu e tu.. Meu Amor!