"Ó filha, não podes cantar um fadinho?"
Este Natal, tinha tudo para ser igual a tantos outros, ou seja, um tédio.
Não foi igual, nem sequer parecido e graças ao meu primo, que ocasionalmente, tem uns rasgos de genialidade, que muitos na família desconhecem.
Estávamos a caminho da casa da minha tia, quando a minha mãe disse, que ía levar os DVD's de música que lhe tinham oferecido, para vermos e ouvirmos, todos juntinhos, tipo ovelhinhas, na sala da lareira.
A minha irmã, prontamente, deixou escapar um sorriso e o segredo bem guardado, de um especial divertimento, que o meu primo tinha preparado.
Perguntei-lhe insistentemente o que era, mas a sua fidelidade para com o meu primo, chegava a ser tocante.
Bem, resta-me esperar para ver.
Estava tudo combinado, entre eles, para depois do almoço.
Depois do almoço, após uma viagem ao quarto do meu primo, onde ele preparava cuidadosamente a surpresa, acabou por me dizer do que se tratava.
Estava a ter alguns probleminhas, visto que o computador estava a dar alguns erros, mas nada que fosse durar muito tempo.
Depois de uma pausa da família, após termos saído e voltado novamente a casa, lá fomos testar a surpresa.
Montámos as coisas na sala da lareira, que era o sítio mais quente da casa e experimentámos tudo, para vermos se estava a funcionar correctamente.
E, eis que tinhamos um karaoke montado, digno de qualquer cantor amador com classe.
A minha mãe tinha de ser a primeira a quebrar as hostilidades e a pôr de lado o medo do ridículo. Saltou para o meio da sala e começou a cantar.
Respirei fundo e tentei que o som potente, não me ficasse a martelar na cabeça.
Foram-se seguindo, grandes performances, de todos, enquanto eu me dedicava à cultura do vinho do Porto no meu cálice.
Cantámos que nos fartámos e algumas das vezes, sem sabermos ao certo o ritmo da música, improvisámos, como os grandes profissionais.
Chegámos à hora do jantar e enquanto uns foram tratar do mesmo, eu e a minha irmã, ainda dedicámos umas músicas à minha avó, que só nos pedia: -"Ó filha, não podes cantar um fadinho?".
Poder, poder, posso...agora querer, sinceramente não quero.
Tudo bem, lá fizemos a vontade à minha avó e à mesa do jantar, acabei por descobrir, que se calhar escolhi mal o curso, talvez devesse ter ido para o conservatório, ou para uma escola de música, fora de Portugal.
O jeitinho que disseram que eu tinha, fez com que, a quente e em jeito de brincadeira, dissesse que para o ano de 2005, me iría inscrever nos Ídolos.
Estejam todos descansados, que eu vou poupar-vos a essa tortura musical.
SE QUISEREM OUVIR MÚSICA A SÉRIO (BOA MÚSICA), DIA 30 DE DEZEMBRO DE 2004, TÊM --> KATABATIC + Lemur @ CHAPITÔ ÀS 23 HORAS.
NÃO PERCAM, PORQUE EU TAMBÉM NÃO VOU PERDER, DE CERTEZA ABSOLUTA!
Portem-se mal, mas com classe!
Não foi igual, nem sequer parecido e graças ao meu primo, que ocasionalmente, tem uns rasgos de genialidade, que muitos na família desconhecem.
Estávamos a caminho da casa da minha tia, quando a minha mãe disse, que ía levar os DVD's de música que lhe tinham oferecido, para vermos e ouvirmos, todos juntinhos, tipo ovelhinhas, na sala da lareira.
A minha irmã, prontamente, deixou escapar um sorriso e o segredo bem guardado, de um especial divertimento, que o meu primo tinha preparado.
Perguntei-lhe insistentemente o que era, mas a sua fidelidade para com o meu primo, chegava a ser tocante.
Bem, resta-me esperar para ver.
Estava tudo combinado, entre eles, para depois do almoço.
Depois do almoço, após uma viagem ao quarto do meu primo, onde ele preparava cuidadosamente a surpresa, acabou por me dizer do que se tratava.
Estava a ter alguns probleminhas, visto que o computador estava a dar alguns erros, mas nada que fosse durar muito tempo.
Depois de uma pausa da família, após termos saído e voltado novamente a casa, lá fomos testar a surpresa.
Montámos as coisas na sala da lareira, que era o sítio mais quente da casa e experimentámos tudo, para vermos se estava a funcionar correctamente.
E, eis que tinhamos um karaoke montado, digno de qualquer cantor amador com classe.
A minha mãe tinha de ser a primeira a quebrar as hostilidades e a pôr de lado o medo do ridículo. Saltou para o meio da sala e começou a cantar.
Respirei fundo e tentei que o som potente, não me ficasse a martelar na cabeça.
Foram-se seguindo, grandes performances, de todos, enquanto eu me dedicava à cultura do vinho do Porto no meu cálice.
Cantámos que nos fartámos e algumas das vezes, sem sabermos ao certo o ritmo da música, improvisámos, como os grandes profissionais.
Chegámos à hora do jantar e enquanto uns foram tratar do mesmo, eu e a minha irmã, ainda dedicámos umas músicas à minha avó, que só nos pedia: -"Ó filha, não podes cantar um fadinho?".
Poder, poder, posso...agora querer, sinceramente não quero.
Tudo bem, lá fizemos a vontade à minha avó e à mesa do jantar, acabei por descobrir, que se calhar escolhi mal o curso, talvez devesse ter ido para o conservatório, ou para uma escola de música, fora de Portugal.
O jeitinho que disseram que eu tinha, fez com que, a quente e em jeito de brincadeira, dissesse que para o ano de 2005, me iría inscrever nos Ídolos.
Estejam todos descansados, que eu vou poupar-vos a essa tortura musical.
SE QUISEREM OUVIR MÚSICA A SÉRIO (BOA MÚSICA), DIA 30 DE DEZEMBRO DE 2004, TÊM --> KATABATIC + Lemur @ CHAPITÔ ÀS 23 HORAS.
NÃO PERCAM, PORQUE EU TAMBÉM NÃO VOU PERDER, DE CERTEZA ABSOLUTA!
Portem-se mal, mas com classe!
Comentários
vai tentando,uqando passar a fase do chuveiro, tenta a da canção urbana hihihihh
beijos
CB