Um rasgo de memória, no compasso da Vida!

A Vida tem coisas do outro Mundo...
Cada dia puderá deixar-nos de tal forma confusos, cheios de sentimentos obtusos...
Para mim...queria um ângulo recto!
Mas está mais que visto, que não é matematicamente possível, na matemática da Vida, é claro!
Pego numa régua e num compasso, até uso a fórmula certa, mas simplesmente, não bate certo.
Esta vida...eu adoro-a, mas não sei porque teima em dar-me as coisas, ao contrário do que lhe peço.
Agradeço-lhe o facto, de tantas vezes me ter surpreendido, de forma tão positiva, mas não chegou...porque, mais tarde ou mais cedo, esse positivismo acaba e eu???
Eu que me lixe!!? Ah, pois claro!...
Essas estranhas pontuações da vida!?
Estava agora a lembrar-me, da quantidade de pessoas, que de alguma forma, já fizeram parte da nossa vida e em que nós, só nos lembramos com um repentino e inesperado, rasgo de memória.

Um pequeno texto que me marcou:
"Ouve os murmúrios de quem não ousa gritar, sente os passos de quem não ousa correr, escuta o silêncio de quem não ousa falar, e as palavras que não ousa dizer. Olha nos olhos de quem não te ousa olhar, vê neles os receios de quem não ousa sonhar, e descobre toda a energia que encerram.
Magia de lagos de água cristalina, onde te podes afogar...e ainda assim VIVER!" (texto de Pedro Paixão).

Comentários

ichigochi disse…
Olá.
Descobri este post (e o blog) por acaso. Reparei que o post já é de 2005 e o blog já está inactivo há algum tempo, por isso nem sei se esta mensagem vai chegar ao destinatário...

Queria só dizer que o texto que está citado como sendo de Pedro Paixão na realidade foi escrito por mim há perto de 20 anos. Não sei ao certo quando, mas ainda era adolescente e agora tenho 34 anos :)

Lembro-me que o enviei para ser publicado na secção de leitores de um jornal regional de Coimbra (não me lembro qual o jornal). Isto deve ter sido nos idos de 90, quando ainda quase não se usava internet.

Fiquei muito surpreendida por encontrar o meu texto aqui. Por um lado, confesso que fiquei lisongeada por estas minhas palavras lhe terem dito alguma coisa, numa determinada altura pelo menos, e por serem consideradas com qualidade suficiente para poderem ter saído da caneta de Pedro Paixão. :)

Por outro lado fiquei com curiosidade sobre o percurso que o poema terá feito. Tê-lo-á por acaso lido nesse jornal e guardado? Ou leu-o citado por outra pessoa já com uma referênca errada ao autor?

Obrigada por qualquer esclarecimento.

Já agora, ainda aproveito para corrigir um pequeno pormenor: a versão original tinha a palavra "magia" em vez de "energia". :)

Susana

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