Adeus! (nem sempre é uma despedida)

Hoje vi a tua sombra...
Já lá vão os tempos,
em que essa sombra,
tinha um corpo que a preenchia
e que lhe dava corpo.
Deixou de existir a forma...
o coração que pulsava.
No céu o Sol deu lugar às nuvens escuras,
a luz envergonhou-se por ti
e o vento tomou as palavras
que deveriam ser tuas
e pediu-me desculpa ao ouvido.
Ficou a certeza de que não olharei para trás.
O sabor amargo de uma despedida,
que nunca existiu...
E não irá existir!
Fecho-te a porta assim que tiver coragem de sair.
Prolongo o momento, como quem prolonga
uma morte há muito anunciada.
Respiro fundo, buscando a força,
que só encontro quando me encontro
e digo-te Adeus...

Somente Adeus!



Que bom!...
Que sensação orgásmica que é voltar a escrever aqui, no meu cantinho.
Desta vez, não prometo voltar...
Não sei se volto, se me demoro ou se corro amanhã, para escrever mais um pouquinho.
Não faço promessas, porque não quero cair no erro comum e vil do ser humano.
Quem faz promessas, nada mais quer, do que agarrar algo naquele único momento em que as faz, para logo de seguida virar as costas e esquecer... as malditas promessas e tudo...
Quem gosta do que aqui lê, aproveite este momento, como se não existisse um próximo, porque poderá não existir.

Deixo a todos aquele abraço e até à próxima :)

Comentários

R.Mendes disse…
Obrigado pelo teu comment, também de ler os teus textos, continua assim.

Vou adicionar o meu também aos meus links, espero que não te importes. :)

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