Deixem-se embriagar

No fim do Mundo, decidi acender uma vela
Com meia dúzia de amigos partilhei...ela.
Aí vai uns copos para libertar a alma,
esquecer a vida que vai lá fora,
fazer novas descobertas, portas abertas...
Portas que se fecham, na privacidade do momento.
Aparências, confidências e experiências,
nesta casa esquecida do Mundo...
Mil ansiedades e um milhão de verdades.
Incertezas? Quem sabe!?
Faço do teu, o meu abrigo
Faço do teu, meu ombro amigo.
Lá fora, tudo acontece!
Cá dentro, tudo permanece...
Na verdade escondida
Problemas, dilemas e telefonemas.
Sentimentos e emoções despertam,
corações que não se libertam,
do medo absurdo de amar.
De tantas coisas que se ouviu falar,
Arrepia-me o sopro do vento,
esse ensurdecedor assobio inquieto...
Assombrado ambiente aquecido,
envolvente este desconhecido,
assustador o desejo de estar contigo.
Fotografo-te para relembrar
todos os momentos vividos neste lugar.
Estas melodias, ouvidas e dançadas.
misturadas com a embriaguez...
Do lícor, do sabor, do tinto e do delírio.
Este eterno momento,
é assim...
Na casa do esquecimento!

Foi escrito por mim, algures em 2001 e chama-se *Na casa do esquecimento*.

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