AZUL

Sinto-me azul por dentro...
todo o meu ser inundado por um azul profundo,
perdida na confusão que me invade,
de palavras soltas na tarde fria,
de memórias de tempos que já não são.
Perco-me no labirinto,
que percorro a correr e
apresso-me a encontrar a saída,
que me liberte desta prisão,
onde me prendes bem presa.
Interrogações, acusações de situações
que ficaram marcadas no tempo...
que ficaram gravadas em nós,
vitimas de mal-entendidos persistentes,
nas limitações da condição humana.
Envoltos na explosão de emoções,
que rebentaram de vez com a luz,
que crescia nos nossos corações.
Perdoa-me a falta que senti,
a terrivel dor do vazio,
da revolta que o teu esquecimento,
provocou inevitavelmente, em mim.
O distanciamento foi o pecado que cometeste,
que transformou tudo em cinzas,
que mudou a minha direcção...

Comentários

Anónimo disse…
Fantastico como sempre. beijos

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