Esta é uma história, que podia até, estar relacionada com o Natal, mas não está. Passa-se num bosque, depois do limite de uma grande cidade, numa pequena cabana, construída em madeira. Aproximo-me, tentando não fazer barulho. Espero não pisar nenhuma folha seca, apesar de ser uma tarefa complicada, visto o manto que cobre a terra, ser tão vasto. Consigo chegar à janela, onde vejo a luz de uma vela, que arde, sem pedir licença, enquanto, um homem, escreve, completamente embriagado pelas palavras, que lhe saem do pensamento. Regista, em tinta preta, num papel, aparentemente macio, as ideias que se soltam e que viajam, desde a sua cabeça, até chegarem à sua mão, que firmemente, agarra na caneta. Tem um ar tão distante, como se estivesse num mundo paralelo a este. Deve ser isso que acontece, quando se escreve...o nosso corpo, permanece nesta realidade, neste mundo, mas a nossa mente, começa numa viagem, sem fim. De dentro da casa, vem um cheiro delicioso, a café acabado de fazer e um calor
Comentários
E depois de este pequeno aparte parvo, vou ler o resto.