Título desconhecido

- Sorri! – dizem-me… 300 vezes numa noite.
Penso para mim… não me apetece sorrir. Terei mesmo de o fazer só porque me pedem?
Não, claro que não e opto por não sorrir e ficar conotada como pessoa mal-disposta ou aborrecida.
Hoje apeteceu-me vir para a varanda escrever este post que não tem nada de especial, a não ser a pretensão de não ser, de facto, nada de especial… e não é!
Para fugir aos posts melodramáticos dos últimos tempos e à falta de inspiração para as histórias e poemas que outrora vaguearam neste espaço, hoje apeteceu-me porque sim, escrever, deixando as palavras levarem-me para onde quiserem.
Hoje não sou eu que as comando, mas sim elas que tomaram o total comando e assim me vão levando nesta viagem.
Bem, parece que vou ter de levar o post lá para dentro, visto que o portátil está a ficar sem bateria.
Back again… ligada à corrente de alimentação.
Era assim que devíamos andar todos… ligados 24 horas por dia à corrente de alimentação e assim, enganaríamos o terrível cansaço, que de vez em quando se vai apoderando dos nossos corpos.
Nos últimos tempos tem-me apetecido escrever sobre diversas coisas…
Os famosos mitrinhas, que os há, no masculino e no feminino. Um maravilhoso espécime, que todos queriamos que estivesse em vias de extinção, mas parece que se reproduzem em série e cada vez, são em maior quantidade.
They do it like they do it on the Discovery Channel!
A mãe Natureza tem destas coisas. PUTA!
Estas criaturas irritam-me um pouco, pelas mais variadas razões.
Reproduzem-se com muita facilidade e logo às ninhadas.
Normalmente estão ligados ao hip-hop de mau gosto, com rimas a fazerem lembrar os filmes pornográficos, do extinto canal 18 da TV Cabo.
As miúdas têm sempre 15 gigabytes de fotos nuas e semi-nuas para espalharem pela rede de internet toda e depois os namorados das ditas, mais tarde ou mais cedo, ouvem qualquer coisa como:
- Oh Zé, tenho aqui umas fotos duma gaja, memo boa pá!!! Ai tão boa!... Vem cá ver!
- Mostra lá a gaja, mostra… é boa? Memo boa?
- Olha só. Estas estão fresquinhas… mandou-me ontem pelo messenger.
- O que é isto meu?
- É a gaja boa.
- Essa é a minha dama!
Bardajonas! Badalhocas!
E é assim que começam as revoluções nos bairros (habitat natural da espécie).
Espero que se matem uns aos outros!
Os miúdos têm sempre umas indumentárias curiosas, nas cores azul e rosa bébé e uns bonés a condizer.
Não há paciência… eu não tenho.
Para a falta de tudo que eu espero das pessoas e que tanto falta nestas.
E pensar que estas coisas que a mim tanto me irritam, agradam a tantos.
Detesto pessoas com falta de nível e que não se dão ao respeito.
Usam o corpo para se promoverem, porque muitas vezes não existe mais nada para além disso, mas ainda assim, há quem bata “umas” com isso.
Tenho pena! Muita pena!
E depois deste desabafo em estilo de revolta…
Apetecia-me dar uma voltinha no Batmobile, morder uns pescoços e beber uma garrafa de champanhe “bruto” nas areias do Guincho, sob uma lua cheia.
Estranha?
Sim, com muito gosto!


P.S. – Sugestões para o próximo tema???

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