My Macbook

Comprei um Macbook…
Não tenho palavras para descrever este pequenino portátil, de côr branca e a sua incrivel dimensão, que vai para além das 13 polegadas de ecrã.
Na verdade, acho que o comprei também, para fazer companhia ao meu “ilamp”, como é acarinhado o meu computador de secretária, que é uma das obras-primas do Design made by Apple.
É lindissimo!...
É verdade que parece um candeeiro, mas um candeeiro com muito estilo e com imensas funcionalidades.
Já andava há imenso tempo atrás dum computador que pudesse levar para todo o lado, para poder divagar quando bem me apetecer e para poder de alguma forma ter um disco externo para as ideias do meu cérebro.
A internet aborrece-me… Vou lá fazer, mais ou menos o mesmo que toda a gente, mas nunca consigo ficar por lá, como muitos que se perdem durante largas horas, aborrece-me. Farto-me e desligo.
Este portátil serve também para matar os tempos mortos… quando não se faz mais nada… em vez de se fazer companhia à pessoa que está ao lado a devorar um outro Macbook mas Pro e a levar injecções intermináveis de series policiais, sobrenaturais, medicinais, infantis… pega-se no pequenino e parte-se à descoberta. Põem-se os neurónios a trabalhar, para não adormecerem e esquecerem de acordar.
Agora é este pequenino, branco e brilhante que irá registar e guardar todas as histórias, os devaneios, os poemas, alguns rasgos de insanidade ou sanidade, algumas demonstrações de amor e amizade, enfim… é aqui que irei escrever, onde me apetecer, faça Sol ou Chuva, na cidade ou no campo, ou à beira-mar, de noite ou de dia até que a morte do disco rigido nos separe.
Os meus outros bens-materiais estão a morrer de inveja deste baixinho, perdoem-me, mas é novidade e é bom demais.
Cheira a novo e esse é um perfume que ainda não se lembraram de fazer para as pessoas, que cada vez mais, cheiram a usadas e gastas.
Não sou materialista, na realidade nunca fui, mas quando as coisas materiais tomam o nosso lugar quando nos afastamos por breves segundos, começamos a pensar de forma diferente. É difícil competir com um computador que é portátil, que é feito sob as mais rigidas regras do design e da perfeição do hardware e do software e principalmente, quando esse pequeno objecto quase desnecessário, nos liga ao Mundo…
As vidas que pensávamos longe, diferentes, distantes… estão agora à distância de um teclado ergonómicamente desenhado para nos proporcionar o prazer da escrita, com o maior conforto possível, num espaço tão pequeno.
Este portátil, tem várias missões.
Garantir que eu possa registar tudo o que achar que não pode ficar cá dentro nem mais um Segundo, porque pode sempre perder a validade.
Garantir que terei sempre um entretém para quando o do Macbook Pro se lembrar de se ligar ao Mundo e se desligar de mim. (o meu não é Pro, mas é bem mais bonitinho).
Garantir que conquistarei o Universo, numa aliança super secreta.
Garantir a possibilidade de concretizar o meu sonho de escrever um livro, sem ter de pedir um empréstimo para o fazer (que tristeza não ser VIP, como a Carolina Salgado ou a Paula Bobone).
Como podem constatar, este portátil que tem uma história fantástica até para estar agora nas minhas mãos (história patrocinada pela Fnac), que algum dia conto… é muito boa e se não tivesse estado tão perto de ter um colapso cardíaco, quase que me podia rir da situação, mas enfim, já passou… este portátil, tem todo o significado que lhe atribuí… como tudo na nossa vida.
Afinal, tudo e todos os que nos rodeiam, não têm mais do que o significado que lhes atribuimos.
É assim o meu Macbook.
Gosto de maçãs!!! :)

Comentários

Anónimo disse…
É feio!! =)
Give it to me!! NOW

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