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A mostrar mensagens de março, 2006

Shake shake shake

Desculpem-me a ausência, mas ando a sacudir a minha Vida... Ando nas limpezas... Os cantos já brilham e o algodão não engana... Muita merda andava acumulada!!! :) Abracinhos

1 minuto de silêncio...

Vamos fazê-lo neste meu blog... pelo futebol português... pelo politicamente correcto "fairplay"... que é uma palavra desconhecida pelos árbitos, leigos ou comprados, deste país à beira mar plantado! O que se viu ontem, foi uma vergonha... foi a castração do verdadeiro merecedor... castração essa, que já alguns conheciam previamente... "Senhor fiscal de linha, se me está a ler neste momento, deixo aqui esta pequena nota para si: A sua sorte foi não ter ido ao estádio, caso contrario, iria perder todo o amor e carinho que tenho ao meu telemóvel suplente (Sendo S300), que seria lançado estrategicamente à sua cabecinha oca, ao contrário do seu bolso, cheio de notinhas "made in FCP"" Deixo aqui um aviso prévio a todos, que amanha irei ganhar o Euromilhões e a partir daí, irei comprar todos os árbitos, incumbidos de apitar os jogos do Sporting e os respectivos apêndices (aka fiscais de linha). Também iremos ter um "bi-tri" carago!!! Como se costuma di

Ser h(O)mem

Ser homem é ser mais baixo, é ser pior Do que o inimigo! Pisar em quem se ama! É ser desprendido e querer ter fama Rei do Reino de Aquém e de Além Dor! É ter de mil desejos o tormento E não saber sequer o que deseja! É ter cá dentro um coração que boceja, É fugir a todo o momento! É ter fome, é ter sede de vingança! Na incerteza de pensamentos confusos... É aniquilar um mundo sem esperança! E é amar-te, assim, perdidamente... É seres alma, e sangue, e dúvida em mim e calando-me cobardemente para toda a gente! NOTA: possívelmente... de 5 euros!!! Mais, não dou!!! :)

Era uma vez...

Hoje pus-me a pensar... não é que não pense habitualmente, porque normalmente até penso em demasia em coisas que não devia, mas enfim... eu sou assim! Bem, tal como disse... pus-me a pensar e concluí que tenho um sonho... utópico, pois bem... como a maioria dos nossos sonhos... Não, não é um Ferrari amarelo, se bem que, se existir alguém que me queira oferecê-lo, com toda a certeza, de uma amante de carros e velocidade, não direi que não. Mas o meu sonho é diferente... O que eu queria mesmo, era fazer parte do Mundo de uma série de fantásticas criaturinhas especiais... da Abelha Maia, do Tom Sawyer, do Marco, da Heidi, do Panda Tau-Tau, do Bush bush, dos Transformers, do He-man e a irmã She-Ra... Viver com sete anões, porque como sabem, mas valem sete anões nas mãos que um a voar. Todos os dias ter novos cenários desenhados a pensar em mim... Acordar com o céu verde e o mar laranja... um Sol azul... conhecer animais que falam... os ursinhos carinhosos e os pequenos póneis... Viver um d

Canção d’embalar

Encontrei no teu quarto um manto de algodão doce... toquei-lhe com os dedos pequeninos e neles, se desfez em mil sonhos. Fechei a cortina de fitas de seda, para te deitar nas almofadas de nuvens. Fechámos os olhos e deixei-me levar, num mar de estrelas cadentes, na decadência do tempo... Um tempo que percorro, em tom de penitência, numa tortura infindável, de espinhos pontiagudos, que sinto cravarem-se na carne. Saboreio o sangue com sabor de morangos silvestres, de planícies agrestes, que se perdem no horizonte. Contam-me os teus lábios, pequenos segredos, que o teu coração não guarda. Fazem brotar em mim, as lágrimas de diamantes inocentes, que te ofereço, embrulhadas em papel de veludo azul. No sopro do vento, viaja perdida a minha vida, no teu Mundo de aberrações. Desenho num papel de todas as cores um Mundo novo... um Mundo que se ajusta a nós, como um casaco quentinho e cómodo. Sopro a felicidade para o teu coração e desperto os sorrisos de todos os poros do teu corpo. Observo-te

É o delírio!!! ehehehe :)

O homem Português, não canta tirolês! Mentes dementes, incontinentes, Dormentes e inconscientes. Troca-tintas, tens a mania que és pintas, Tretas de tagarelices que soltas. Grunhidos, gemidos, que não se percebem, Ecoam pelos cantos, onde matas baratas, Com as tuas botas de cowboy, Tens a mania que és herói, Dos livros aos quadradinhos. És quadrado e obtuso, Estás a cair em desuso, Obsoleto e parecido com o Anacleto. Coças a barriga e bebes a *jola*, Comes tremoços e jogas à bola. És o campeão da tua mãe, Não ligas ao desdém, Do Joaquim e do Zé. Só pedes insistentemente, Que te faça fricassé, Porque soltaste o pescoço e A galinha já não cacareja. O teu cãozinho Tobias, Minúsculo e atarracado, Agarra-se firme às tuas pernas E pede para ser amado, Na língua canina que só tu entendes. Levantas a custo o bracinho, Ai, meus Deus!... O cheiro que vem do sovaquinho. Tudo para acenares o Adeus, Ao bêbedo do amigo Chico, Que corre e vai de uma vez, Beber mais um copo de três. Arregalas a vista

Pesad(elo)

Arrancaste de mim a felicidade que muitos invejavam... Arrancaste-a sem pudor, sem sentimento... Fechaste em mim, uma porta tão dificil de abrir... Fechaste os olhos e fugiste... abandonaste o barco, quando ainda navegava a todo o gás... varreste-me para o canto... para o cantinho.... sem explicação... sem “Adeus” ou “Até já”... sem palavras, nem gestos... apenas um imenso silêncio ensurdecedor, que não suporto e me deixa louca... louca de tristeza e de incoformidade... No meu cantinho, mora a mágoa... o cantinho, tão gentilmente cedido pelo Amor... mora nele, agora, a mágoa e paga renda... uma renda tão alta, que temo não conseguir pagá-la, por muito tempo... Quero apenas encontrar a resposta... o sossego... a Paz... para viver uma outra Primavera, entendes? Quero sair deste Inverno, que me afunda um pouquinho todos os dias... Dizem-me, vezes sem conta: “Falta-te o brilho nos olhos que sempre vi, onde me reflectia”... falta-me o brilho... Gabam-me a beleza... mas as palavras são difer

Sentido(s)

Sabes do que tenho saudades? Do estado de inocência de quando somos crianças... em que ainda vivemos entre os dois mundos... o da realidade e o da fantasia, sem nos deixarmos afectar em demasia, quer por um, quer por outro. Saudades da despreocupação, da descontracção, da ingenuidade infantil, que nos mantinha à margem de muitas dores, que hoje se cravam na pele e nos tomam conta dos pulmões... e não nos deixam respirar. O estado de coma, que é ter consciência de que se sente e do que se sente, sem que possamos lutar contra isso e vencer. É uma luta perdida de início e desigual, que nos vai mastigando lentamente, para nos cuspir no final. Preocupa-me de alguma forma, esta esfrega de sal, que teimamos em colocar nas feridas profundas, para gritarmos cada vez mais alto, com a esperança que alguém oiça. Somos todos surdos para os outros... os nossos ouvidos só ouvem as palavras que proferimos, para interiorizarmos o nosso egoísmo, numa vasta e ampliada imagem do nosso umbigo, que não é na

Egoísmo

Recordo os nossos primeiros beijos. Recordo quando ainda inclinavas ternamente, a cabeça e me afastavas as mechas de cabelo do rosto, enquanto me beijavas, até ficarmos sem fôlego. Nada deixava adivinhar as tuas intenções. Os teus olhos mentiam e faziam com que me embriagasse cada vez mais. Hipnóticos e misteriosos... Verdes... entranhavam-se em mim, na minha pele... por todo o corpo. Foi numa noite, completamente ébria, que me fizeste tua. Enquanto me beijavas, voltaste a afastar as mechas de cabelo e passaste a mão suavemente pelo meu pescoço, onde fincaste os dentes, até conseguires saborear o meu sangue. Não conseguiste evitar as lágrimas, porque te invadiam sentimentos que nunca antes tinhas experienciado. O teu coração morto, parecia por momentos, bater a um ritmo alucinante. Desmaiei durante alguns instantes e quando acordei, senti um terrível sabor a sangue na boca. Senti o meu corpo a tentar dizer-me alguma coisa, só não entendia o quê. Estava muito confusa e sentia-me fraca!

Teddybear

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afewyearsago Originally uploaded by Moon* . A origem da minha paixão por Ursos!!! (Foi aqui que tudo começou...)